Call of Duty: Infinite Warfare | AnĂ¡lise

Infelizmente este ano estamos a presenciar um dos piores anos em termos de vendas para a tĂ£o aclamada sĂ©rie da Activion, depois da Treyarch quem se segue Ă© a Infinty Ward. E felizmente que apĂ³s uma semana de jogo podemos olhar para Infinite Warfare como um dos melhores jogos da sĂ©rie, apesar de todas as crĂ­ticas dos jogadores, a verdade Ă© que a melhor campanha jĂ¡ alguma vista na sĂ©rie, um modo zombie original e divertido e um multijogador sĂ³lido fazem de IW um COD obrigatĂ³rio para todos os fĂ£s de FPS.

Ao começar a instalar a nossa cĂ³pia digital podemos reparar que passado alguns minutos o modo zombie fica disponĂ­vel pelo que foi esse o nosso ponto de entrada no jogo. A Infinity Ward nĂ£o se limitou a copiar a fĂ³rmula da Treyarch  dando um novo toque e uma lufada de ar fresco no modo que faltou no Black Ops 3.

O primeiro dos 5 mapas que ainda estĂ£o para vir, intitulado de "Spaceland" leva-nos para um parque de diversões nos anos 80 com algumas caras conhecidas e uma alusĂ£o ao cinema da Ă©poca, a cartas utilizadas durante o jogo fazem lembrar as Gobblegums de BO3, sendo estas muito mais originais, e a forma de as adquirir Ă© atravĂ©s de supply drops no modo zombie que agora sĂ£o implementas junto com as do Multiplayer.



As novidades sĂ£o muitas desde mĂ¡quinas de moedas, a bilhetes de cinema que ganhamos ao completar atividades para depois comprar itens, uma montanha russa, um modo afterlife onde quando a nossa personagem morre Ă© transportada para um bar onde jogamos jogos arcade para voltar ao jogo, e por aĂ­ fora, promete fazer os jogadores passar momentos muito divertidos com amigos e que nos deixa Ă¡gua na boca Ă  espera de mais.

NĂ£o me vou adiantar muito sobre a campanha de modo a nĂ£o estragar a experiĂªncia, porque essa tenho a certeza que irĂ¡ ser fenomenal, a campanha em tom de sci-fi foi a melhor jĂ¡ joguei na sĂ©rie sendo eu um veterano, que irĂ¡ com certeza ficar na memĂ³ria dos jogadores por muito tempo.




Em termos de narrativa a Infinity Ward pegou na campanha de forma diferente, enquanto que a sĂ©rie ultimamente tem apostado em vilões icĂ³nicos, este anos vamos ter uma maior relaĂ§Ă£o com os nossos aliados a bordo do Retribution, o que irĂ¡ causar uma enorme tristeza, mas isso terĂ£o de jogar para ver. Os momentos cinematogrĂ¡ficos estĂ£o excelentes, a narrativa melhor que nunca e o grafismo uma coisa do outro mundo.

O mutijogador tem sido o ponto principal da sĂ©rie, mas este ano vai ter que repartir as atenções com os outros 2 modos, mas nunca se deixando ficar para trĂ¡s, embora nĂ£o apresente muitas novidades, Ă© o multiplayer mais sĂ³lido dos Ăºltimos anos, consegue entreter, adicionar novidades sem estragar o que jĂ¡ estava excelente e o mais importante: divertir de forma competitiva e saudĂ¡vel.

O novo arsenal estĂ¡ tĂ£o bem desenhado e balançado que nĂ£o consigo dizer qual a minha arma preferida, decidir qual levar para o campo de batalha torna-se difĂ­cil por cada uma das armas ser boa em diferentes campos, mas sem nunca tirar o balanço na experiĂªncia.



Um dos regressos sĂ£o as variantes, tal como em Advanced Warfare o que foi uma agradĂ¡vel surpresa depois de ter sido deixado para traz no BO3 e que nos faz andar a abrir supply drops Ă¡ procura da melhor variante, camuflagens, emblemas e calling cards, sem que tenhamos que pagar mais por isso, sendo opcional.

Os mapas estĂ£o extremamente bem desenhados tendo os spawns de ser ajustados, e claro que a sua estrela Ă© o Terminal, que foi retirado e re-imaginado de Modern Warfare 2.

Este Ă© sem dĂºvida o melhor ano para ser um fĂ£ de Call od Duty com a melhor campanha jĂ¡ vista na sĂ©rie, um multijogador viciante e polido, assim como um modo zombie original e divertido fazem de Infinite Warfare talvez a melhor entrada da sĂ©rie e o melhor FPS do ano.
  

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